TAB 57

As fazendas ÁGUA MILAGROSA e CÓRREGO da Santa Cecília, em ação conjunta, apresentam o

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Um novo Conceito de Avaliação Econômica em Pecuária de Corte

Quando você vê resultados de provas de ganho de peso, você sempre se pergunta:
“OK. Mas quanto custou ?”
A resposta está aqui.

(1) Introdução e Objetivos:

O PROJETO TAB-57 é fruto de criação coletiva de Dirceu A. Borges, Fernando de Almeida Andrade, Luiz Antonio Josahkian, Rodolpho Assunção Ortenblad, Paulo H. Julião de Camargo e Carlos Arthur Ortenblad. O objetivo comum foi o de desenhar e executar um projeto abrangente e, em vários aspectos, totalmente inovador na pecuária nacional.

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Este projeto compõe-se de possíveis três etapas complementares, e ao mesmo tempo, estanques. Aqui trataremos apenas da 1ª etapa, que teve início em 01/11/2000 e deve findar aproximadamente em 15/06/2003, ou um pouco depois. Poderá haver uma 2ª etapa, e até uma 3ª etapa, utilizando as fêmeas F1 (cruzamentos de fêmeas Nelore e Tabapuã com Aberdeen Angus e Blonde D’Aquitaine). Estas etapas adicionais ainda não estão definidas. É possível que as Fazendas Água Milagrosa e Córrego da Santa Cecília participem apenas da 1ª etapa – já que a 2ª e 3ª etapas não ofereceriam a elas o mesmo grau de interesse em pesquisa econômica, espacial e de performance como a 1ª etapa. Decisão a este respeito será tomada no 2º semestre de 2002.

O PROJETO TAB-57 é o primeiro projeto de performance, realizado de forma totalmente integrada no Brasil: cruzamento industrial + análise de raças e não de indivíduos + prova de ganho de peso + avaliação de carcaça + absoluta isonomia entre os tratamentos + auditoria externa e transparência + integração funcional entre todos os participantes + rigoroso levantamento de custos de produção por arroba e por área ocupada.

· Resumo: queremos saber CUSTO de PRODUÇÃO + PERFORMANCE + ÁREA OCUPADA + VALOR DA PRODUÇÃO e QUALIDADE DE CARCAÇA.

Cruzamento industrial:

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Para cruzamento industrial foram eleitas duas raças européias, uma britânica e outra continental, ambas eficientes produtoras de carne: Aberdeen Angus e Blonde D’Aquitaine. Se você quiser saber quais touros de cada raça foram escolhidos, vá até o capítulo (3) abaixo. As matrizes inseminadas são de raças zebuínas: Nelore – por ser a base da pecuária brasileira, e Tabapuã – raça que as fazendas promotoras desejam avaliar como opção tropical viável ou ideal (isto os resultados futuros é que vão indicar) para cruzamentos.

Análise de raças, e não apenas de indivíduos:

As provas de ganho de peso de animais puros ou cruzados raramente testam raças, e sim indivíduos que pertencem a esta ou àquela raça. No Projeto TAB-57 estaremos testando as quatro raças participantes. As duas fazendas promotoras e a fazenda colaboradora usaram o sêmen dos mesmos 6 touros Aberdeen Angus e dos mesmos 6 touros Blonde D’Aquitaine. Até a ordem de inseminação nas três fazendas foi a mesma. Além da diversidade de sêmen de cada raça, estes touros não têm parentesco próximo, e todos apresentam DEP positivo. Por estas razões, pode-se afirmar que estes animais, em conjunto, representam suas respectivas raças. O mesmo se dá em relação às matrizes zebuínas. As vacas Nelore da Fazenda Bethânia, são de excelente qualidade, e oriundas de diversas e distintas linhagens da raça. A representatividade das fazendas promotoras (CÓRREGO da Santa Cecília e ÁGUA MILAGROSA) é preenchida por serem elas a origem da raça Tabapuã.

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Pesagens em geral:

Bem antes de se dar início à Prova de Ganho de Peso, diversas pesagens já terão sido realizadas, tabuladas e analisadas. As 240 matrizes Nelore e as 240 matrizes Tabapuã terão sido pesadas no início da estação de inseminação artificial, e quando do parto. Os bezerros e bezerras F1, nas três fazendas, serão pesados ao nascer, e em 15/01 e 15/04/2002, e também na desmama. Mães e filhos têm fichas individuais onde todas as ocorrências são lançadas. Do nascimento ao abate os machos F1 terão sido pesados no mínimo oito vezes. Os machos e fêmeas F1 com chifres serão descornados.

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Prova de ganho de peso:

Na pesagem de desmama, os resultados serão corrigidos para a idade padrão, e os animais que apresentarem desvios superiores ou inferiores a três vezes o desvio padrão em relação à média, serão eliminados do teste.
Após a desmama, todos os machos F1 ficarão na Fazenda Água Milagrosa, e todas as fêmeas F1 na Fazenda Córrego da Santa Cecília. As fêmeas F1 darão continuidade diretamente à 2ª etapa, e indiretamente à 3ª etapa do Projeto TAB-57.
Aos animais que tiverem que ser transferidos de uma fazenda para outra, será concedido período de adaptação necessário, para se preservar a igualdade de condições de competição que norteia o projeto.
Após este período de adaptação, os machos F1 (todos já na Água Milagrosa) ficarão juntos nos mesmos pastos rotacionados, obtendo idênticas condições de meio e de manejo.
Os animais serão tratados desde o início exclusivamente a pasto, admitindo-se, apenas, suplementação protéica durante a seca, se necessário.
A pesagem inicial dar-se-á em 15/09/2002, e sucessivamente em 15/12/2002, 15/03/2003 e em 15/06/2003. Nesta data será definido se os animais estão prontos para abate e avaliação de carcaça, ou ainda não.

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Abate e avaliação de carcaça:

Para abate dos machos F1, frigorífico com instalações apropriadas será contratado, o mesmo se dando com equipe para avaliação de carcaça, a qual deverá ser de alto nível, com competência nacionalmente reconhecida. Todos os machos F1 não eliminados da prova por desvio, serão abatidos e terão suas carcaças avaliadas com a mais moderna técnica então disponível.

Absoluta isonomia entre os tratamentos:

Como já deve ter transparecido nos itens anteriores, uma das maiores preocupações do Projeto TAB-57 é isonomia. Por estarmos testando raças e não indivíduos, pela responsabilidade que as fazendas promotoras têm com o grupo que se formou para a realização deste projeto, e, principalmente, para a preservação do conceito de idoneidade que as fazendas promotoras desfrutam, todos os cuidados possíveis foram tomados na concepção, execução e aferição do projeto. Nosso compromisso é que todos os cruzamentos tenham chances iguais, e idênticas condições de meio e manejo.

Auditoria externa e transparência:

É facultado formalmente às entidades que dão apoio técnico ao PROJETO TAB-57 (ABCZ, Nova Índia Genética e FAZU – Faculdade de Agronomia e Zootecnia de Uberaba) o direito de realizarem auditorias em todas as etapas do projeto: desde acompanhamento de pesagens até medição de piquetes onde se encontrem os animais testados; desde checagem dos levantamentos de custos até verificação de igualdade de condições de meio e manejo dos quatro cruzamentos.
Da mesma forma, todos os dados e índices gerados ao longo da execução do projeto são passíveis de divulgação pública, sem qualquer restrição, exceto a necessidade de serem dados conclusivos e haver menção de fonte, no caso, as fazendas promotoras (Água Milagrosa e Córrego da Santa Cecília).

Integração funcional entre todos os participantes:

Assim como os conceitos e parâmetros do PROJETO TAB-57 foram fruto de criação coletiva entre as entidades participantes e os representantes delas, da mesma forma permanece sendo o andamento e a execução do projeto.
O apoio, auditoria e orientação técnica é exercida pela ABCZ, que tem como interlocutores junto ao projeto Drs. Luiz Antonio Josahkian (Diretor Superintendente Técnico) e Carlos Henrique Cavallari Machado (Diretor Adjunto); pela Nova Índia Genética, cujo interlocutor é seu Gerente Técnico de Provas Zootécnicas, Dr. Fernando de Almeida Andrade; e pela FAZU (Faculdade de Agronomia e Zootecnia de Uberaba), cujo representante junto ao projeto é o Dr. Luiz Antonio Josahkian, com a possível participação de outros membros do corpo docente. Estas três entidades, e seus representantes, trabalham em uníssono, interagindo harmonicamente entre si e com o Dr. Rodolpho Assumpção Ortenblad, titular da Fazenda Córrego da Santa Cecília, Drs. Carlos Arthur Ortenblad (titular) e Paulo Henrique Julião de Camargo (Gerente Pecuário) da Fazenda Água Milagrosa, que são as fazendas promotoras do projeto.
As análises econômicas estão a cargo do economista Carlos Arthur Ortenblad e do Engº Agrônomo Rodolpho Assumpção Ortenblad, com a participação e auditoria da Nova Índia, ABCZ e FAZU.
A Fazenda Bethânia (Santa Fé do Sul, SP), de Dr. Rubens de Assumpção, presta inestimável serviço como “fazenda colaboradora“, participando com 240 matrizes Nelore de alto gabarito, para cruzamento com as raças européias, produzindo todos os F1 Nelore do Projeto TAB-57.
As firmas Bellman Nutrição Animal e Virbac do Brasil Indústria e Comércio Ltda. , representadas por seus diretores, respectivamente Drs. Marcos Mantelato e Clovis Bernardes Souzas Jr., são aspatrocinadoras oficiais do PROJETO TAB-57. Mas mais que patrocinadoras, são parceiras, já que seu papel não se encerra na doação de produtos que serão utilizados ao longo dos trabalhos.
Para o sucesso desta empreitada foi essencial o estímulo e as idéias do Dr. Dirceu A. Borges, titular da Nova Índia Genética , assim como o foram o apoio e confiança das Diretorias da ABCZ e da FAZU. Por último, mas não menos importante, não podemos deixar de consignar a doação do sêmen de Blonde D’Aquitaine, por parte da Yakult S.A. Indústria e Comércio, através do Dr. Adriano Rúbio. O fato da Yakult não fazer parte oficialmente do projeto, só engrandece este gesto de extremo desprendimento e colaboração.

(2) Pessoas e Entidades envolvidas:

FUNÇÃOPESSOAS E ENTIDADESDADOS
Fazendas PromotorasFazenda Água Milagrosa
Titular: Econ. Carlos Arthur Ortenblad
Gerente Pecuário: Zootecnista Paulo Henrique Julião de Camargo
Caixa Postal nº 23 - 15880-000Tabapuã - SP
Telefone: (17) 562-1711
Fax: (17) 562-1499
fazenda@aguamilagrosa.com.br
www.aguamilagrosa.com.br
Fazenda Córrego da Santa Cecília
Titular: Engº Agrônomo Rodolpho Assumpção Ortenblad

Caixa Postal nº 26 - 15890-000 Uchôa - SP
Telefax: (17) 286-1275
corregosc@riopreto.com.br
www.tabapuadocorrego.com.br

Apoio TécnicoABCZ
(Associação Brasileira de Criadores de Zebu)
Interlocutores: Zootecnistas Luiz Antonio Josahkian e Carlos Henrique C. Machado
Caixa Postal nº 6001 - 38040-970Uberaba - MG
Telefone: (34) 3319-3900
Fax: (34) 3336-2282
abczsut@abcz.org.br
www.abcz.org.br
Nova India Genética S/A
Interlocutor: Médico Veterinário  Fernando de Almeida Andrade
Caixa Postal nº 570 - 38001-970Uberaba - MG
Telefone: (34) 3336-1144
Fax: (34) 3336-1090
novaindia@novaindia.com.br
hwww.novaindia.com.br
FAZU
(Faculdade de Agronomia e Zootecnia de Uberaba)
Interlocutor: Zootec. Luiz Antonio Josahkian
Caixa Postal nº 247 - 38061-500Uberaba - MG
Telefax: (34) 3315-4188 / 4308 / 4005
fazu@fazu.br
www.fazu.br
PatrocinadoresBellman Nutrição Animal
Interlocutor: Dr. Marcos Mantelato
Rua João Teixeira, 260 -15014-180S. J. do Rio Preto - SP
Telefax: (17) 3214-7500
Fax: (17) 3214-7501
bellman@bellman.com.br
www.bellman.com.br
Virbac do Brasil Indústria e Comércio Ltda.
Interlocutor: Dr. Clovis Bernardes Souzas Jr.
Av. Engº  Eusébio Stevaux, 1368Bairro Jurubatuba - Santo Amaro -  01007-060São Paulo - SP
Telefone: (11) 5521-7009
Fax: (11) 247-6030
clovis@virbac.com.br
www.virbac.com.br
Fazenda ColaboradoraFazenda Bethânia
Titulares: Drs. Rubens de Assumpção e André de Assumpção
Caixa Postal nº 212 - 15775-000Santa Fé do Sul - SP
Telefax: (17) 631-3277
blondebethania@uol.com.br
Contato Geraldo ProjetoSra. Adriana R. C. J. de Camargo
(secretaria e coordena todos os contatos entre os participantes do Projeto TAB-57)
Caixa Postal nº 23 - 15880-000Tabapuã - SP
Telefone: (17) 562-1711
Fax: (17) 562-1499
adriana@aguamilagrosa.com.br

(3) Definição e distribuição de sêmen:
Projetos – 1 ABERDEEN ANGUS

TOUROÁGUA MILAGROSACÓRREGO SANTA CECÍLIABETHÂNIATOTAL
A1CRUZ 10918173570
A2EXT 47318173570
A3TRAVELER 01118173570
A4EXT TAZ18173570
A5DIRECTION-ID18173570
A6BALANCE 83418173570
TOTAL108102210420
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2 BLONDE D’AQUITAINE

TOUROÁGUA MILAGROSACÓRREGO SANTA CECÍLIABETHÂNIATOTAL
B1GRILLON17183570
B2HIVER17183570
B3EDER17183570
B4GULLIT17183570
B5IRIDIEM17183570
B6HANOVER EXPRESS 5D17183570
TOTAL102108210420
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(4) Cronograma da PRIMEIRA etapa do PROJETO TAB57

PERÍODOSOCORRÊNCIAS
(logo abaixo desta tabela, ver como acompanhar cada ocorrência)
01/11/2000 a
31/01/2001
Ocorrência I: 01/11/2000: pesagem das 480 vacas participantes das 3 fazendas. Anotação nas fichas peso e estado (solteira ou parida). Início da inseminação artificial nas 3 fazendas. Início do levantamento de custos.
31/01/2001: final da inseminação artificial nas 3 fazendas.
19/03/2001 a
23/03/2001
Ocorrência II: Toque de prenhez (diagnóstico de gestação) nas 3 fazendas.
Lançamento nas fichas individuais das matrizes e/ou em planilha própria.
01/02/2001 a
14/08/2001
Ocorrência III: Gestação nas 3 fazendas: nas promotoras - Água Milagrosa e Córrego da Santa Cecília, e na colaboradora - Bethânia.
15/08/2001 a
15/11/2001
Ocorrência IV: Parição nas 3 fazendas. Pesagem das vacas ao parto, e dos bezerros ao nascerem. Lançamentos nas fichas das vacas e dos bezerros, e lançamento no Livro de Bezerros de cada fazenda. Descornar bezerros de chifres (F1 Nelore). Tatuagem e brinco de identificação em cada fazenda: CSC de 1001 em diante, FAM de 2001 em diante e FB de 3001 em diante. Brincos de cores diferentes = CSC: azul;  FAM: vermelho;  FB: amarelo.
16/08/2001 a
14/07/2002
Ocorrência V: Amamentação nas 3 fazendas. Vacinação contra carbúnculo (manqueira), e aplicação de vermífugo aos 4 meses (mesmos produtos nas 3 fazendas).
15/01/2002
15/04/2002
e DESMAMA
Ocorrência VI: Pesagens de bezerros e lançamentos nas fichas individuais e nos Livros, nas 3 fazendas.
Na pesagem de desmama, pesar também as vacas.
15/04/2002
15/07/2002
Ocorrências VII e VIII:
Desmama aos 8 meses nas 3 fazendas. Todos os F1 machos para a Córrego da Santa CecíliaDe meados de 06/2002 em diante: castrar todos os machos nas 3 fazendas.Na Ocorrência VII apresentar CINCO Tabelas: (1) Resumo de pesagens das Ocorrências VI e VII; (2) Média ponderada de pesos à desmama. (3) Médias ponderadas de peso de matrizes raça Tabapuã participantes do Projeto TAB 57, em 3 situações. (4) Área Ocupada mês a mês (UA/ha) de 01/11/00 a 31/07/02. (5) Custo direto de Produção por bezerro desmamado e observações e considerações. Obs: As tabelas (2), (3), (4) e (5) dizem respeito apenas à Fazenda Córrego da Santa Cecília.
16/04/2002 a
14/09/2002
Ocorrência VIII: Recriam todos juntos, e em condições idênticas de meio e manejo. As fêmeas na Córrego da Santa Cecília e os machos na Água Milagrosa.
15/09/2002
15/12/2002
15/03/2003
Ocorrências IX, X e XI: Pesagem inicial da prova de ganho de peso
Pesagem intermediária da prova de ganho de peso
Pesagem intermediária da prova de ganho de peso
15/06/2003
(abate/carcaça)
Ocorrências XI, XII e XIII: Definição se a prova ainda continua, ou se os machos serão abatidos e terão suas carcaças avaliadas. Caso sim, serão abatidos aos 20 - 21 e 22 meses.
Término do levantamento de custos, performance e área utilizada da PRIMEIRA etapa do PROJETO TAB-57.
2º semestre
de 2003
Ocorrências XIII e XIV: Divulgação de dados de performance, dados de custos de produção: por unidade e por área utilizada.

(5) Ocorrências da primeira etapa:

Agora que terminamos a apresentação do Projeto TAB-57, vamos explicar como e quando você poderá acompanhar o andamento do projeto, sempre que acessar os nossos sites na Internet: 
www.tabapuadocorrego.com.br
 e ou www.aguamilagrosa.com.brVocê verá que já estão programadas ocorrências, mencionadas na tabela de cronograma que você viu aqui, ao final da apresentação do Projeto TAB-57. Cada ocorrência ou evento terá, na maior parte das vezes (mas não sempre), dados de performance, área utilizada e dados de custos diretos de produção correlatos. É só verificar, em cada ocorrência, a data provável em que estes dados devem estar disponíveis, agendar, e voltar a visitar nosso site. Se você tiver alguma dúvida ou sugestão sobre o Projeto TAB-57, por favor, entre em contato conosco pelo e-mail: fazenda@tabapuadocorrego.com.br

Como você viu, o objetivo final do Projeto TAB-57 é bastante abrangente, e só no final da 1ª etapa é que teremos dados conclusivos de desempenho e de custo de produção. 
Porém, achamos que você pode ter interesse não apenas em acompanhar o andamento do projeto, como também ver como ele vai sendo “montado” ao longo do tempo. Assim, vamos sempre divulgar dados setoriais, que, como dissemos acima, não são conclusivos, mas nem por isto deixam de ter utilidade:

Ocorrência I:

Inseminação artificial de 120 vacas Tabapuã PO com sêmen de Aberdeen Angus e Blonde D’Aquitaine na Fazenda CÓRREGO DA SANTA CECÍLIA: período de 01/11/00 a 31/01/01. Fase já terminada. Veja na tabela abaixo o custo direto por cada vaca inseminada.

CUSTO DIRETO de INSEMINAÇÃO de 120 vacas do Projeto TAB-57 na Fazenda CÓRREGO DA SANTA CECÍLIA (período de 01/11/2000 a 31/01/2001)
Centro de custoItemQuantidadeCusto
MecanizaçãoDistribuição de sal mineralizado + conserto cerca elétrica8,05 horas/máquina50,506
Custo total de mecanização ...............................US,506
InsumosBainhas para inseminação174 unidades19,082
Luvas plásticas para inseminação174 unidades10,904
Doses de sêmen174 doses667,607
Vacina contra aftosa120 doses37,556
Sal mineral600 kg147,117
Nitrogênio-------47,253
Manutenção cerca elérica-------9,186
Medicamentos-------58,000
Custo total de insumos .....................................US,705
Mão de ObraInseminação artificial e manejo de gado761,38 horas/homem880,546
Custo total de mão de obra ..............................US 880,546
Custo direto de IA durante 90 dias de 120 vacas, das quais 114 foram inseminadas (e uma morreu) ........................................... US$ 1.927,757
Custo direto por CADA vaca inseminada (US$ 1.927,757 : 114) US 16,910
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Ocorrência II:

Diagnóstico de gestação nas três fazendas, cujo resultado e observação pertinente constam da tabela abaixo:

Diagnóstico de gestação realizado por Dr. Fernando de Almeida Andrade (Gerente Técnico de Provas Zootécnicas da Nova Índia Genética S/A) em 19 e 20/03/2001 nas Fazendas Bethânia, Córrego da Santa Cecília e Água Milagrosa, com a presença dos respectivos proprietários.
RaçaVT Total de VacasVI' Vacas Ins.VP Vacas PrenhesOC Ocor de Cio =  VI/VTFertilidade F = VP/VIDG/P Doses gastas por vaca prenheABERDEEN ANGUSBLONDE D'AQUITAINE
VPDG/PVPDG/P
NELORE24021312988,75%60,56%183/129 =1,4275100/75 =1,335483/54 =1,54
TAB.24022820295,00%88,59%349/202 =1,73113176/113 =1,5689173/89 =1,94
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Ocorrência III:

Gestação nas três fazendas: Período de 01/02/2001 a 14/08/2001. Na OCORRÊNCIA I exibimos tabela de custo direto por vaca inseminada. Agora vamos mostrar duas tabelas: uma de área ocupada, e outra de custo – ambas auto-explicativas:

Tabela de lotação, do início em 01/11/00 até período pré-parto (31/07/01) na Fazenda Córrego da Santa Cecília
Mês/AnoUAHaMédia UA/haObservações
11/2000107,7578,871,366Do inicio da IA em 01/11/00 até o toque de gestação, ficaram 120 vacas sendo 86 solteiras e 34 paridas que em média representam 107,75U.A conforme pesagem inicial.
12/2000107,7578,871,366
01/2001107,7578,871,366
02/2001118,070,011,685Nestes dois meses permaneceu a quantidade de gado.
03/2001118,070,011,685
04/200195,070,011,356Neste período, a quantidade de gado foi reduzida, já que permaneceram apenas as vacas prenhes.
05/200195,046,401,962
06/200195,047,901,983
07/200195,047,901,983
Média de lotação nos nove meses considerados............ 1,639 UA/hectare
Glossário: UA = Unidade animal (450 kg) /// HÁ = hectare (10.000 m²)
Custo DIRETO de Inseminação e Manutenção de Matrizes do Projeto TAB-57 na Fazenda Córrego da Santa Cecília nas mesmas quantidades, nas mesmas áreas e no mesmo período da tabela acima (do início da IA até pré-parto)
Centro de custoItemQuantidadeCusto
MecanizaçãoDistribuir sal mineralizado + Conserto Cercas15,33 horas/máquinaUS$ 92,263
Custo total de mecanização...................................US$ 92,263
InsumosSêmen, nitrogênio e material de inseminação-----------US$ 748,560
Sal mineralizado, vacinas e medicamentos-----------US$ 431,867
Brincos e aplicador-----------US$ 70,107
Itens diversos-----------US$ 431,867
Custo total de insumos.......................................US$ 1.250,534
Mão de ObraInseminação e manejo796,28 horas/homemUS$ 950,24
Distribuir sal8,20 horas/homemUS$ 5,815
Conserto de cercas21,10 horas/homemUS$ 13,602
Custo total de mão de obra..................................US$ 1,229.259
Total do Custo DIRETO de IA e manutenção das matrizes durante nove meses..US$ 2.312,454
Custo DIRETO por vaca (média ponderada de 112,444 vacas durante 9 meses US$ 20,565)

Ocorrência IV:

Parição nas três fazendas: Período de 15/08/2001 a 15/11/2001. As vacas e os bezerros serão pesados quando do parto. Descornar bezerros F1 Nelore. Lançamentos em fichas individuais de vacas e bezerros e em Livro (bezerros). Identificação dos bezerros nascidos nas três fazendas com brincos com cores e séries numéricas diferentes. Na OCORRÊNCIA III, exibimos tabelas de custo e de lotação desde o início até o período pré-parto. Vamos mostrar outras duas tabelas – ambas auto-explicativas: uma de área ocupada, e outra de custo – agora até o final dos partos:

Tabela de lotação, do início em 01/11/00 até o término dos partos (15/11/01) na Fazenda Córrego da Santa Cecília
(OBS: para cálculos, consideramos o mês de Novembro de 2001 todo)
Mês/AnoUAHaMédia UA/haObservações
11/2000107,7578,871,366Do inicio da IA em 01/11/00 até o toque de gestação, ficaram 120 vacas sendo 86 solteiras e 34 paridas que em média representam 107,75 U.A conforme pesagem inicial.
12/2000107,7578,871,366
01/2001107,7578,871,366
02/2001118,070,011,685Nestes dois meses permaneceu a quantidade de gado.
03/2001118,070,011,685
04/200195,070,011,356Neste período, a quantidade de gado foi reduzida, já que permaneceram apenas as vacas prenhes.
05/200195,048,401,962
06/200195,047,901,983
07/200195,047,901,983
08/2001103,078,871,305E nestes últimos quatro meses, a quantidade de gado aumentou em virtude do nascimento de bezerros.
09/2001111,5078,871,413
10/2001118,078,871,496
11/2001119,2578,871,511
Média de lotação nos Treze meses considerados......... 1,575 UA/hectare
Glossário: UA = Unidade animal (450 kg) /// HÁ = hectare (10.000 m²)
Custo DIRETO de Inseminação e Manutenção de Matrizes já paridas do Projeto TAB-57 na Fazenda Córrego da Santa Cecília: nas mesmas quantidades, nas mesmas áreas e no mesmo período da tabela acima (01/11/00 a 15/11/01 : do início da IA até o término dos partos) (OBS: para cálculos, consideremos o mês de novembro de 2001 todo)
Centro de custoItemQuantidadeCusto
MecanizaçãoDistribuir sal mineralizado9,34 horas/máquinaUS$ 47,343
Concerto Cercas11,17 horas/máquinaUS$ 66,143
Custo total de mecanização..........................US$ 113,486
InsumosSêmen, nitrogênio e material de inseminação-----------US$ 748,570
Sal mineralizado, vacinas e medicamentos-----------US$ 751,737
Brincos e aplicador-----------US$ 70,108
Itens diversos-----------US$ 22,913
Custo total de insumos...................................US$ 1.593,328
Mão de ObraInseminação e manejo796,28 horas/homemUS$ 950,24
Distribuir sal23,35 horas/homemUS$ 22,6575
Concerto de cercas20,7horas/homemUS$ 60,091
Maternidade160,20 horas/homemUS$ 145,007
Manejo e Cura Orelha de Bezerros Brincados39,10 horas/homemUS$ 51,264
Custo total de mão de obra............................US$ 969,657
Outras despesasDespesa de Viagem: apresentação do projeto a alunos da FAZU...US$ 38,70
Custo total de outras despesas ......................US$ 38,70
Total do Custo DIRETO de IA e manutenção das matrizes durante 13 meses.US$ 2.974,773
Custo DIRETO por vaca (média ponderada de 109,538 vacas durante 13 meses)US$ 27,157

Ocorrência V:

Amamentação nas três fazendas: período de 16/08/2001 a 14/07/2002. Vacinação contra carbúnculo e aplicação de vermífugo nos bezerros, nas três fazendas. Qualquer fato relevante será lançado nas fichas individuais de matrizes e bezerros (e Livro), nas três fazendas. Embora custos e área utilizada continuem a ser calculados e tabulados, não está previsto qualquer relatório desta fase.

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Ocorrência VI:

Pesagens intermediárias: nas três fazendas os bezerros serão pesados em 15/01/2002 e em 15/04/2002, ou seja, mais duas pesagens antes da desmama. Anotações nas fichas individuais e Livro dos bezerros, nas três fazendas. Veja os resultados em PC ( Peso Calculado) 120 dias, e depois, PC 205 dias.

1ª pesagem da Ocorrência VI do Projeto TAB-57: realizada em 15/01/2002
Cálculo e Tabulação do PC (Peso calculado) 120 dias, realizado pela ABCZ, sob a Supervisão Técnica e Orientação: Drs. Luiz Antonio Josahkian e Carlos Henrique C. Machado
Acompanhamento e conferência das pesagens em 15/01/2002 por alunos/estagiários da FAZU, a saber:
Fazenda Água Milagrosa: Sr. Caio Pimenta Junqueira
Fazenda Córrego da Sta. Cecília: Sr. Guilherme de Aquino V. Martins Fº
Fazenda Bethânia: Sr. Bergson Braga Chagas
CRUZAMENTOSEXOPeso ao nascerPC 120 diasDesvio PadrãoVariações máximas sobre a média do índice de Peso Calculado 120 dias:
AcimaAbaixo
Aberdeen / TabapuãF3414022131,9362,47
Blonde / TabapuãF3514022131,9362,47
Aberdeen / TabapuãM3414519130,8372,02
Blonde / TabapuãM3614521128,1263,46
Aberdeen / NeloreF2710614130,7361,00
Blonde / NeloreF2910717129,6067,40
Aberdeen / NeloreM2711115131,7050,78
Blonde / NeloreM3011017125,5776,34
Nota do Autor: Pela idade dos bezerros, esta pesagem afere, basicamente, a habilidade materna das matrizes zebuínas (Tabapuã e Nelore)
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2ª pesagem da Ocorrência VI do Projeto TAB-57: realizada em 15/04/2002
Cálculo e Tabulação do PC (Peso calculado) 120 dias, realizado pela ABCZ, sob a Supervisão Técnica e Orientação: Drs. Luiz Antonio Josahkian e Carlos Henrique C. Machado
Acompanhamento e conferência das pesagens em 15/04/2002 por alunos/estagiários da FAZU, a saber:
Fazenda Água Milagrosa
Fazenda Córrego da Sta. Cecília
Fazenda Bethânia
CRUZAMENTOSEXOPeso ao nascerPC 205 diasDesvio PadrãoVariações máximas sobre a média do índice de Peso Calculado 120 dias:
AcimaAbaixo
Aberdeen / TabapuãF3422113,0130,076,0
Blonde / TabapuãF3521812,5127,678,7
Aberdeen / TabapuãM3423511,1121,773,1
Blonde / TabapuãM3623114,4132,670,3
Aberdeen / NeloreF2718311,2125,761,7
Blonde / NeloreF2918314,9128,474,1
Aberdeen / NeloreM2719015,1126,345,4
Blonde / NeloreM3018711,5118,485,2
Nota do Autor: Pela idade dos bezerros, esta pesagem já começa a aferir o potencial genérico de cada raça: Aberdeen Angus, Blonde D'Aquitaine, TABAPUÃ, Nelore, e os cruzamentos entre elas.

Ocorrência VII:

Desmama de todos os bezerros e castração dos machos: período de 15/04/2002 a 15/07/2002.
Abaixo favor encontrar 5 tabelas:
Tabela 1: Resumo de todas as pesagens de bezerros do Projeto TAB-57 até a última desmama, nas fazendas Bethânia, Córrego da Santa Cecília e Água Milagrosa.
Tabela 2: Dados apenas da Fazenda Córrego da Santa Cecília. Médias ponderadas de peso à desmama
Projeto TAB-57.
Tabela 3: Dados apenas da Fazenda Córrego da Santa Cecília. Médias ponderadas de peso das matrizes raça Tabapuã participantes do Projeto TAB-57 em 3 situações: início de IA, ao parto e à
desmama.
Tabela 4: Dados apenas da Fazenda Córrego da Santa Cecília .Média ocupada (UA/Ha) apresentada mês a mês de 01/11/2000 a 31/07/2002, com explicações pertinentes.
Tabela 5: Dados apenas da Fazenda Córrego da Santa Cecília. Custo direto de produção por bezerro desmamado, e ao final desta tabela apresentaremos o seguinte resumo: quanto custou produzir um bezerro de X quilos (desde o início da inseminação artificial em 01/11/2000 até a última desmama em 15/07/2002), ocupando (no mesmo período acima) Y hectares.

Observação: O custo mencionado na Tabela 5 será proporcional (ponderado), já que bezerro desmamado em abril custa menos que o desmamado em maio, que custa menos que o desmamado em junho, que custa menos que o desmamado em julho. Nesta observação consideramos que os bezerros desmamados fossem imediatamente vendidos, não gerando mais custo pós desmama.

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Tabela 1

Resumo de pesagens das Ocorrências VI e VII do Projeto TAB-57: realizadas em 15/01 – 15/04 e 15/07/2002
Cálculo e Tabulação do PC (Peso Calculado) 120 dias, 205 dias , Peso Efetivo de Desmama e GPD (ganho de peso diário em quilos), realizados pela ABCZ, sob aSupervisão Técnica e Orientação: Drs. Luiz Antonio Josahkian e Carlos Henrique C. Machado
Acompanhamento e conferência das pesagens por alunos / estagiários da FAZU, a saber:
Sr. Bergson Braga Chagas
Sr. Caio Pimenta Junqueira
Sr. Guilherme de Aquino V. Martins Fº
e checagem pelo Diretor Técnico do Projeto – Dr. Fernando de Almeida Andrade (Nova Índia)
CRUZAMENTOSEXOPeso ao nascerPC 120 diasPC 205 diasPeso Efetivo de DesmamaGPD(kg )
Aberdeen / TabapuãF341402212510,901
Blonde / TabapuãF351382182440,868
Aberdeen / TabapuãM341452352620,948
Blonde / TabapuãM361452312640,941
Aberdeen / NeloreF271061831980,706
Blonde / NeloreF291071831930,680
Aberdeen / NeloreM271111902050,734
Blonde / NeloreM301101872010,694
Nota do Autor: Pela idade dos bezerros, esta pesagem já começa a aferir o potencial genérico de cada raça: Aberdeen Angus, Blonde D'Aquitaine, TABAPUÃ, Nelore, e os cruzamentos entre elas.

Tabela 2

Resumo de pesagens das Ocorrências VI e VII do Projeto TAB-57: realizadas em 15/01 – 15/04 e 15/07/2002
Data da DemandaMACHOSMACHOS
Quantidade de bezerrosPesos MédiosQuantidade de bezerrasPesos Médio
15/04/200213240,53 kg12234,50 kg
15/04/200222248,59 kg26239,38 kg
15/04/20029244,77 kg7226,42 kg
15/04/20023239,00 kg3227,66 kg
Média Ponderada44 machos245,02 kg48 fêmeas235,54 kg
Média ponderada entre os 47 machos e 48 fêmeas: 240,23 kg

Tabela 3

Média Ponderada de PESO de Vacas raça Tabapuã do Projeto TAB 57:
Fazenda Córrego da Santa Cecília
Situação 1: peso quando do início da inseminação artificial369,71kg12,32 @
Situação 2: peso quando do parto429,95 kg14,33 @
Situação 3: peso quando das desmamas395,74 kg13,19 @
.
Nota do Autor:
Situação 1: Das 120 matrizes escolhidas para I.A, 86 matrizes isto é 71,66% estavam recém desmamadas de bezerros da safrinha (Nasc. 02 a 04/01e desmamados 10 a 11/01) e 34 paridas, isto é 28,33%, com bezerros de 2,5 meses ao pé.
Situação 2:Vacas permaneceram em pastejo rotacionado não adubado.
Situação 3: Vacas permaneceram em pastejo rotacionado não adubado e os bezerros receberam Creep Feeding a partir 16/11/01 (Bezerros de 0 a 3 meses)

Tabela 4

Tabela de área ocupada, desde o início em 01/11/00 até o término das desmamas (15/07/02) na Fazenda Córrego da Santa Cecília
(OBS: para cálculos, consideramos o mês de julho de 2002 todo)
Mês/AnoUAHaMédia UA/haObservações
11/2000107,7578,871,366Do inicio da IA em 01/11/00 até o toque de gestação,Ficaram 120 vacas sendo 86 solteiras e 34 paridas queem média representam 137,0 U.A conforme pesagem inicial.
12/2000107,7578,871,366
01/2001107,7578,871,366
02/2001118,070,011,685Nestes dois meses permaneceu a quantidade de gado.
03/2001118,070,011,685
04/200195,070,011,356Neste período, a quantidade de gado foi reduzida, já que permaneceram apenas as vacas prenhes.
05/200195,048,401,962
06/200195,047,901,983
07/200195,047,901,983
08/2001103,078,871,305E nestes últimos quatro meses, a quantidade de gado Aumentou em virtude do nascimento de bezerros.
09/2001111,5078,871,413
10/2001118,078,871,496
11/2001119,2578,871,511
12/2001110,9078,871,406Neste período verifica-se uma lotação maior, devido ao período das chuvas
01/2002124,2045,012,759
02/2002124,2045,012,759
03/2002124,2045,012,759
04/2002102,058,551,742Em abril houve início das desmamas, que terminaram em julho, diminuindo a U.A/ha para favorecer a recria na entrada da seca.
05/200267,3058,551,149
06/200255,6047,151,179
07/200251,3066,700,769
Médias102,4164,341,666Média UA/Ha nos 21 meses considerados = 1,666
Glossário: UA = Unidade animal (450 kg) /// Ha = hectare (10.000 m²)

Tabela 5

Custo DIRETO de Produção de Bezerro Desmamado do Projeto TAB-57,desde o início da IA (novembro de 2000) até a ultima desmama (julho de 2002)na Fazenda Córrego da Santa Cecília – Uchoa - SP
Centro de custoItemQuantidadeCusto
MecanizaçãoDistribuir sal mineralizado18,02 horas / máquinaUS$ 82,642
Distribuir Ração Creep Feeding6,03 horas / máquinaUS$ 29,124
Consertos Cercas11,39 horas / máquinaUS$ 68,388
Custo total de mecanização......................US$ 180,154
InsumosSêmen, nitrogênio e material de inseminação----------US$ 748,570
Sal mineralizado, vacinas e medicamentos----------US$ 1.632,253
Brincos e aplicador----------US$ 70,108
Ração Creep Feeding (16/11/01 a 15/07/02)11.303kgUS$ 1.253,250
Itens diversos----------US$ 50,734
Custo total de insumos.............................US$ 3.754,915
Mão de ObraInseminação e manejo876,38 horas / homemUS$ 1.057,081
Distribuir sal40,39 horas / homemUS$ 26,641
Distribuir Ração Creep Feeding14,09 horas / homemUS$ 9,574
Consertos Cercas25,20 horas / homemUS$ 20,660
Castração40,50 horas / homemUS$ 44,780
Maternidade159,20 horas / homemUS$ 194,688
Desmama11:00 horas / homemUS$ 14,014
Custo total de mão-de-obra.......................US$ 1.367,438
Outras despesasAmortização de formação de pastagensUS$ 1.496,548
Amortização ou Depreciação de benfeitoriasUS$ 448,465
Custo total de outras despesas................US$ 1.945,013
Exclusão de despesas não relacionadas à produção......US$ 808,849
Total do Custo DIRETO de Produção de 95 bezerros (01/11/00 a 31/07/02)US$ 6.438,671
Observações: 
(1) Embora a última desmama tenha sido em 15/07, consideramos o custo total do mês de julho de 2002. 
(2) Nas tabelas de CUSTO anteriores, não incluímos os seguintes custos: Amortização de formação de pastagens; Amortização ou depreciação de benfeitorias, despesas com Ração Creep Feeding. Não o tínhamos feito antes porque não se justificava calcular custo fracionado já que não tínhamos nenhum "produto acabado" como agora: bezerro desmamado. Estes 3 itens estão sendo incluídos nesta tabela e calculados para todo o período considerado (01/11/00 a 31/07/02: 21 meses).

RESUMO:
Tempo médio para produzir bezerro desmamado: 19 meses
Área média para produzir um bezerro desmamado: 0,677 hectares
Peso médio ponderado (M e F) de bezerro desmamado: 240,23quilos

Para produzir um bezerro desmamado (média 240,23 quilos), ocupando 0,677 Ha de pastagens - o CUSTO DIRETO por bezerro foi de: US$ 61,298 (média ponderada de custo por animal a cada desmama: 04/02, 05/02, 06/02 e 07/02) 

OBSQualquer custo expresso em dólares deve ser analisado como abaixo explicado:
Se a moeda corrente nacional estiver sobre valorizada, o custo de produção convertido para reais (R$) estará sub valorizado.
Mas se a moeda corrente nacional estiver SUB valorizada perante o dólar, como agora (31/07/2002), então o custo de produção convertido para reais (R$) estará sobre valorizado, ou seja, “mais caro” que a realidade.

Tabela 6

Produção de Kg de carne por Ha, e custo de Kg de carne por Ha do Projeto TAB-57 desde o início da IA (novembro de 2000) até a ultima desmama (julho de 2002) na Fazenda Córrego da Santa Cecília
Somatório de:Tempo (meses)Área (Ha)Peso (Kg)Custo (US$) *Kg de carne / HáBeneficio em US$ **Custo de Kg de carne / Ha (US$) ***
Bezerros Desmamados (95)190,677240,2361,298354,84--0,173
Vacas (95)190,67726,03---38,43(0,017)(0,017)
Resultado Final190,677266,2661,298393,2--0,156

* O custo de cada vaca + bezerro no período considerado acima é de US$ 61,298
** Benefício: como as vacas ganharam peso durante o período considerado, este “Benefício” foi debitado do custo de Kg de carne por hectare.
*** O custo DIRETO de arroba por hectare no período considerado foi de US$ 4,68

Ocorrência VIII:

Deslocamento e aclimatação: período entre 15/04/2002 e 15/09/2002. Todos os bezerros não eliminados, irão para a Fazenda Água Milagrosa, onde será feita triagem final. A primeira etapa do PROJETO TAB-57 seguirá apenas na Água Milagrosa. E as fêmeas F1 das Fazendas Água Milagrosa e Córrego da Santa Cecília foram adquiridas pela Fazenda Bethânia. As fichas individuais de TODOS os bezerros (M e F) permanecem na Água Milagrosa, como banco de dados. Os técnicos das entidades que fornecem apoio técnico ao Projeto TAB-57 estimam que o período entre 31/07/2002 (data do deslocamento dos animais das Fazendas Bethânia e Córrego da Santa Cecília, para a Água Milagrosa) e 15/09/2002 (data da primeira pesagem de PGP) deverá ser suficiente para que se restabeleçam as igualdades de condições, para recuperação e aclimatação dos machos que vieram das outras fazendas, para a Água Milagrosa. Os machos F1 dos quatro cruzamentos, que estarão na Água Milagrosa serão recriados juntos, em idênticas condições de meio e manejo.

Nesta “ocorrência”, em que se encerra o período de criação em três fazendas, e a consolidação da recria em apenas uma, há diversas considerações a fazer:

Consideração nº 1:

Não deverá ter escapado ao leitor atento, o fato de não haver constado na Tabela 5 da Ocorrência VII o “custo da vaca”. Todos os custos de manejo, meio, nutrição e inseminação, foram tabulados e calculados, mas não o próprio custo da matriz. Esta “ausência” deve-se a um fato muito simples: o Projeto TAB 57 é um projeto de gado de corte, e a maioria das matrizes utilizadas para produzir os bezerros F1 era de vacas RGD e PO, conseqüentemente muito caras para o fim proposto. Precisávamos também equacionar um custo real comum às três fazendas, para não distorcer custos a favor ou contra este ou aquele cruzamento, atitude incompatível com a estrita observância de isonomia e transparência que rege o Projeto TAB 57. Dentro de dados reais, concluímos o “custo da vaca”, comum às três fazendas, conforme a tabela abaixo:

Itens:Premissa:Sendo projeto de gado de corte, utilizaremos custo de vaca zebuína comum, mas de boa qualidade. Consideremos que foram compradas, e que adquirimos vacas jovens.
(A)Custo de aquisição por vacaUS$ 200,00 (duzentos dólares)
(B)Depreciação de cada vaca:Oito partos (ou US$ 25,00 por parto)
(C)Valor residual de cada vaca:US$ 160,00 (quando a vaca ficar improdutiva, e for vendida para corte)
(D)Saldo por cada vaca:(A) - (C) = US$ 40,00
(E)Custo de cada vaca por parto:(D) 8 = US$ 5,00 por parto. Assim o custo de cada vaca por parto, para o Projeto TAB 57 será de US$ 5,00.

Consideração nº 2:

Embora em quantidades diferentes, o total de machos dos quatro cruzamentos, excedia em muito o universo necessário para os objetivos propostos. Seguindo os preceitos técnicos já exarados nas “consideranda” do Projeto TAB 57, os Drs. Fernando de Almeida Andrade (Diretor Técnico do Projeto) e Luiz Antonio Josahkian (representante da ABCZ e da FAZU no Projeto TAB 57), no dia 04/09/2002 estiveram na Fazenda Água Milagrosa, e perante os Drs. Rodolpho Asumpção Ortenblad (CSC) e Paulo H. J. de Camargo (FAM) realizaram escolha dos animais que permanecerão até o final do projeto. A escolha de 12 animais de cada grupo ou cruzamento (e mais um de reserva para cada), totalizando 52 animais, foi decidida de comum acordo com o Dr. Pedro Eduardo de Felício, e considerado por este o número necessário para dar significância estatística às análises de avaliação de carcaça. Os dados mencionados na Consideração nº 3 logo abaixo, e na tabela da Ocorrência IX, referem-se a estes 52 machos.

Consideração nº 2:

Embora em quantidades diferentes, o total de machos dos quatro cruzamentos, excedia em muito o universo necessário para os objetivos propostos. Seguindo os preceitos técnicos já exarados nas “consideranda” do Projeto TAB 57, os Drs. Fernando de Almeida Andrade (Diretor Técnico do Projeto) e Luiz Antonio Josahkian (representante da ABCZ e da FAZU no Projeto TAB 57), no dia 04/09/2002 estiveram na Fazenda Água Milagrosa, e perante os Drs. Rodolpho Asumpção Ortenblad (CSC) e Paulo H. J. de Camargo (FAM) realizaram escolha dos animais que permanecerão até o final do projeto. A escolha de 12 animais de cada grupo ou cruzamento (e mais um de reserva para cada), totalizando 52 animais, foi decidida de comum acordo com o Dr. Pedro Eduardo de Felício, e considerado por este o número necessário para dar significância estatística às análises de avaliação de carcaça. Os dados mencionados na Consideração nº 3 logo abaixo, e na tabela da Ocorrência IX, referem-se a estes 52 machos.

Consideração nº 3:

Naturalmente, como estes 52 machos são oriundos de três fazendas diferentes, com custos de produção diferentes; Relações de UA/ha diferentes; Pesos também diferentes, e com participação percentual de cada fazenda no lote total também diferente, tornou-se imprescindível fazer composição de dados deste lote de 52 machos, via média modal. O resultado é o que é apresentado na tabela abaixo, e é com estes índices que passaremos a trabalhar, pois retratam com exatidão, o perfil dos 52 animais:

Índice:Composição por média modal dos índices dos 52 machos oriundos das três fazendas:
Média de peso na 1ª pesagem de PGP (após plena adaptação dos animais que vieram de fora):279,75 kg ou 9,33 @ ou 0,62 UA
Média de custo de produção por animal (até 31/08/02):US$ 76,804 + US$ 5,00 (custo vaca) = US$ 81,804
Média de relação de UA/Ha do lote de 52 machos:2,07 UA/Ha
Área média necessária para produzir um bezerro desmamado:0,599 Ha

Consideração nº 4:

O corpo técnico que dá suporte ao Projeto TAB 57 tomou uma decisão inédita e muito corajosa: “Mostrar o projeto por dentro”, o que quer dizer, abrir ao público todos os percalços e problemas que ocorreram, até agora, na execução do projeto. E como os problemas foram equacionados e resolvidos, mantendo-se sempre os pilares do Projeto TAB 57: isonomia, transparência e seriedade. É um fato normal da vida que as coisas não aconteçam exatamente como previstas. Porém, raramente isto é declarado de forma aberta como faremos abaixo. Até o momento, há três tópicos relevantes a serem relatados:

1. Menor índice de fertilidade das matrizes Nelore: este é um fato atípico e exógeno a esta raça, que se distingue, além de outras qualidades, pelo alto índice de fertilidade. Esta ocorrência, meramente circunstancial e que de forma alguma compromete a raça Nelore, devendo ser atribuída, exclusivamente ao “stress” sofrido pelas reses, em virtude da mudança de fazenda no início da estação de monta, ocasionando atraso na ocorrência dos cios. Como a estação de inseminação artificial era de apenas 90 dias, este atraso redundou em um índice de fertilidade das matrizes Nelore de apenas 60,56%.
Solução: O Projeto TAB 57 foi elaborado com grande margem de segurança quantitativa, o que permitiu que, mesmo com este baixo índice de fertilidade, o contingente de animais F1 Nelore fosse, ainda assim, 22% superior ao universo necessário. (Volte e veja a tabela da Ocorrência II e a Observação no rodapé da referida tabela).

2. Nutrição e Manejo: este tópico não foi propriamente um percalço, e sim uma atitude corretiva e saneadora. Explica-se: das três fazendas, uma tem pastagens adubadas quimicamente, e as outras duas, não. Ficava evidente que os bezerros oriundos das duas propriedades rurais que não promoviam adubação química de pastagens, ficariam em desvantagem perante a outra.
Solução: a fazenda que aduba pastagens tem análise bromatológica, com detalhes a nível de módulos e até de piquetes rotacionados, há vários anos. Assim sendo, não foi difícil que as outras duas fazendas pudessem “compensar” os bezerros delas, com suplementação alimentar similar, em “creep feeding”, até a desmama.

3. Clima adverso: na Fazenda Água Milagrosa, onde se encontram os 52 machos participantes da fase final do Projeto TAB 57, experimentou uma das piores estiagens de sua história. De 28 de março a 14 de setembro de 2002 (quase seis meses), choveu apenas 86,30 mm, e ainda assim, muito mal distribuídos. E depois, no mês de outubro de 2002 choveu apenas 18,2 mm. Como agravante, neste período de quase 7 meses, foram observadas temperaturas acima do normal, e umidade relativa do ar abaixo da média. As conseqüências desta seca em animais alimentados exclusivamente a campo, ainda não podem ser mensuradas com exatidão, mas serão severas. Se e quando tivermos dados concretos a este respeito, os divulgaremos.

NR: Para melhor compreensão, acesse o site www.aguamilagrosa.com.br e verifique a Tabela 5 da Ocorrência VII do site da outra fazenda promotora: Fazenda Água Milagrosa.

Consideração nº 4:

O corpo técnico que dá suporte ao Projeto TAB 57 tomou uma decisão inédita e muito corajosa: “Mostrar o projeto por dentro”, o que quer dizer, abrir ao público todos os percalços e problemas que ocorreram, até agora, na execução do projeto. E como os problemas foram equacionados e resolvidos, mantendo-se sempre os pilares do Projeto TAB 57: isonomia, transparência e seriedade. É um fato normal da vida que as coisas não aconteçam exatamente como previstas. Porém, raramente isto é declarado de forma aberta como faremos abaixo. Até o momento, há três tópicos relevantes a serem relatados:

1. Menor índice de fertilidade das matrizes Nelore: este é um fato atípico e exógeno a esta raça, que se distingue, além de outras qualidades, pelo alto índice de fertilidade. Esta ocorrência, meramente circunstancial e que de forma alguma compromete a raça Nelore, devendo ser atribuída, exclusivamente ao “stress” sofrido pelas reses, em virtude da mudança de fazenda no início da estação de monta, ocasionando atraso na ocorrência dos cios. Como a estação de inseminação artificial era de apenas 90 dias, este atraso redundou em um índice de fertilidade das matrizes Nelore de apenas 60,56%.
Solução: O Projeto TAB 57 foi elaborado com grande margem de segurança quantitativa, o que permitiu que, mesmo com este baixo índice de fertilidade, o contingente de animais F1 Nelore fosse, ainda assim, 22% superior ao universo necessário. (Volte e veja a tabela da Ocorrência II e a Observação no rodapé da referida tabela).

2. Nutrição e Manejo: este tópico não foi propriamente um percalço, e sim uma atitude corretiva e saneadora. Explica-se: das três fazendas, uma tem pastagens adubadas quimicamente, e as outras duas, não. Ficava evidente que os bezerros oriundos das duas propriedades rurais que não promoviam adubação química de pastagens, ficariam em desvantagem perante a outra.
Solução: a fazenda que aduba pastagens tem análise bromatológica, com detalhes a nível de módulos e até de piquetes rotacionados, há vários anos. Assim sendo, não foi difícil que as outras duas fazendas pudessem “compensar” os bezerros delas, com suplementação alimentar similar, em “creep feeding”, até a desmama.

3. Clima adverso: na Fazenda Água Milagrosa, onde se encontram os 52 machos participantes da fase final do Projeto TAB 57, experimentou uma das piores estiagens de sua história. De 28 de março a 14 de setembro de 2002 (quase seis meses), choveu apenas 86,30 mm, e ainda assim, muito mal distribuídos. E depois, no mês de outubro de 2002 choveu apenas 18,2 mm. Como agravante, neste período de quase 7 meses, foram observadas temperaturas acima do normal, e umidade relativa do ar abaixo da média. As conseqüências desta seca em animais alimentados exclusivamente a campo, ainda não podem ser mensuradas com exatidão, mas serão severas. Se e quando tivermos dados concretos a este respeito, os divulgaremos.

Ocorrência IX:

Prova de Ganho de Peso: período de 15/09/2002 a 15/05/2003. Será feita uma pesagem inicial e duas pesagens intermediárias, em 15/09/2002, 15/12/2002 e 15/03/2003 e mais pesagem extra em 15/05/2003 – já como PGP. Todos os machos F1 dos quatro cruzamentos estarão na Água Milagrosa, sendo recriados juntos e em idênticas condições de meio e manejo. O Projeto TAB-57 não prevê alimentação complementar, e sim e apenas capim, água e sal protéico e energético, por entender que estas são as condições que prevalecem no Brasil.
Devemos nos lembrar que a tabela de equalização existente na consideração nº 3 da Ocorrência VIII acima, deve-se ao fato destes 52 machos serem oriundos de três fazendas diferentes, com custos de produção diferentes; Relações de UA/ha diferentes; Pesos também diferentes, e com participação percentual de cada fazenda no lote total também diferente. Então, tornou-se imprescindível fazer composição de dados deste lote de 52 machos, via média modal. O resultado é o que é apresentado nas tabelas abaixo, e é com estes índices que passaremos a trabalhar, pois retratam com exatidão, o perfil dos 52 animais:

Tabela 1: Reproduz a PGP realizada de 16/09/2002 a 15/05/2003
Tabela 2: Reproduz, resumidamente, a ocupação de área (UA/ha), desde o início, em 01/11/2000 até o final, em 04/06/2003.
Tabela 3: Reproduz o custo de produção dos 52 garrotes (participantes finais do projeto), desde o início da concepção (01/11/2000) até o dia de pré-embarque para o abate (04/06/2003). Para que se entenda esta tabela, recomenda-se analisar a tabela existente na consideração nº 3 da Ocorrência VIII (equalização).

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Tabela 1:

Resumo de pesagens das Ocorrências IX e X do Projeto TAB-57:
Realizadas em 16/09, 14/12/2002, 15/03 e 15/05/2003.
Acompanhamento e conferência das pesagens por alunos / estagiários da FAZU, a saber:
Sr. Bergson Braga Chagas
Sr. Caio Pimenta Junqueira
Sr. Guilherme de Aquino V. Martins Fº
e checagem pelo Diretor Técnico do Projeto – Dr. Fernando de Almeida Andrade (Nova Índia)
A pesagem de 15/05 (não prevista oficialmente) foi realizada a pedido do Dr. Luiz Antonio Josahkian
CRUZAMENTOPESOS da PGP
16/09/0214/12/0215/03/0315/05/03Abate em
5/06/03
Aberdeen / Tabapuã309,46403,00467,00522,23Ver pesagem do abate nas Ocorrências XII e XIII abaixo
Blonde / Tabapuã315,31406,46478,77536,15
Aberdeen / Nelore252,46344,69412,38470,62Ver também avaliações de carcaças nas Ocorrências XII e XIII abaixo
Blonde / Nelore241,77333,00404,23466,46

Tabela 2:

Tabela de área ocupada, desde o final do período de adaptação (08/2002) até o abate (05/2003), referente apenas aos 52 machos F1 que serão abatidos, e que já se encontravam na Fazenda ÁGUA MILAGROSA
(Conforme a tabela de equalização da Ocorrência VIII – Consideração nº 3)
Mês/AnoUAHaMédia UA/haObservações
11/00 a 08/02 (22 meses)32,2415,572,070Conforme a tabela de equalização da Ocorrência VIII – Consideração nº 3.
09/200232,5014,922,178
10/200236,0016,142Os cálculos de UA/Ha de 09/02 a 06/03 serão feitos proporcionalmente, agregando-se o período de 22 meses (11/00 a 08/02) aos 09 meses restantes (09/02 a 05/03) + 4 dias de 06/03 (até 04/06/03)
11/200239,0016,742,330
12/20024316,742,569
01/200346,0016,742,748
02/200349,0016,742,927
03/20035116,743,047
04/200355,3016,743,303*** Os animais seguirão para o Frigorífico Minerva em 05/06/03. Ou seja, em 06/03 serão apenas 4 dias de área ocupada, mas, ainda assim, serão considerados.
05/200358,0016,743,594
06/2003***58,0016,743,594
Médias3615,812,288
Glossário: UA = Unidade animal (450 kg) /// Ha = hectare (10.000 m²)

Tabela 3:

Custo DIRETO de Produção dos machos F1 desde o final do período de adaptação no pós desmama (01/09/2002), até o abate (05/06/2003). Dados referentes apenas aos 52 machos F1 que serão abatidos, e que já se encontravam na Fazenda ÁGUA MILAGROSA desde 08/2002.
Conforme a tabela de equalização da Ocorrência VIII – Consideração nº 3 que apresenta os seguintes parâmetros:
Machos pesando em média modal: 279,75 kg ou 9,33 @ ou 0,62 UA
A um custo direto e unitário de produção de: US$ 81,804
Centro de custoItemQuantidadeCusto
MecanizaçãoDistribuir Sal Mineralizado7,61 horas / máquinaUS$ 30,003
Custo total de mecanização............... US$30,003
InsumosSal mineralizado2.312,00kgUS$ 393,040
Vacinas, vermífugo e medicamentos------------US$ 235,545
Itens diversos------------US$ 0,000
Custo total de insumos.................. US$ 628,585
Mão de ObraDescarregar e distribuir sal6,58 horas / homemUS$ 3,842
Correr Campo e Pesagem259,12 horas / homemUS$ 325,930
Manejo em Geral22,00 horas / homemUS$ 21,849
Vacinação7,31 horas / homemUS$ 10,070
Custo total de mão de obra.........US$ 361,691
Outras DespesasMaterial para consertos diversos.........US$ 0,000     
Amortização de formação de pastagens... US$ 140,467
Amortização ou Depreciação de benfeitorias US$ 67,438  
Despesas com adubação de pastagens ... US$ 437,349
Custo total de outras despesas.......US$ 645,254
Despesas diretas de 01/09/2002 a 04/06/2003....................... US$ 1.665,533
Total do Custo DIRETO de Produção de 52 garrotes F1 (01/11/00 a 31/08/02) = (52 x US$ 81,804) =
= US$ 4.253,808 + US$ 1.665,533 (01/09/02 a 04/06/03) = Total de US$ 5.919,341

Ocorrência X:

Logística de frete, abate e avaliação de carcaça: As fazendas promotoras, bem como o corpo técnico responsável pelo Projeto TAB 57, já definiram que:
(a) As avaliações de carcaça dos 52 garrotes será feita pelo Professor Pedro Eduardo de Felício (FEA / Unicamp),e equipe.
(b) O abate será realizado no Frigorífico Minerva, em Barretos, SP.
(c) Para tal, as fazendas promotoras vistoriaram o frigorífico, e estabeleceram, com a direção do mesmo, todas as exigências do Professor Pedro de Felício para a realização dos trabalhos.

Ocorrência XI:

Definição de data de abate:
(a) Os 52 garrotes ficaram em jejum completo de 24 horas antes do embarque, que se deu às 5:00 horas do dia 05/06/2003 – por instruções do Prof. de Felício.
(b) O abate se deu entre 14:30 e 15:30 horas do mesmo dia, quando então foi feita avaliação de carcaça quente dos 52 animais.
(c) A avaliação de carcaça fria dos 52 animais, deu-se nos dias seguintes (06 e 07/06/2003).
(d) Foi também realizada a desossa de 12 animais (3 de cada cruzamento). A escolha destes 12 indivíduos deu-se pela média de peso e EG do lote de 52 animais.
Todos os trabalhos foram executados pelo Professor Pedro de Felício e equipe (com exceção ao item (d) acima), sob a presença parcial da sra. Adriana Camargo e do Dr. Carlos Arthur Ortenblad (representantes da Fazenda Água Milagrosa) e do Dr. André de Assumpção (Fazenda Bethânia) – e com presença em tempo integral do Dr. Rodolpho Assumpção Ortenblad (Fazenda Córrego da Santa Cecília), do Dr. Paulo Henrique Julião de Camargo (Fazenda Água Milagrosa), e do sr. Caio Pimenta Junqueira (estagiário da FAZU).

Ocorrência XII:

Avaliação de carcaça: em 05, 06 e 07/2003: abate dos 52 machos F1 dos quatro cruzamentos, com respectivas avaliações de carcaças. Data e local de abate foram divulgados ao público presente no Dia de Campo do Projeto TAB 57, realizado em 31/05/2003, evento em que o Professor Pedro de Felício fez uma breve apresentação, com “datashow” versando sobre avaliação de carcaça, e o que seria realizado em relação ao Projeto TAB 57.

Ocorrência XIII:

Cálculo de resultados: Foi feita em três níveis: (1) Desempenho de cada um dos quatro cruzamentos na Prova de Ganho de Peso. (2) Avaliação técnica de carcaças dos quatro cruzamentos. (3) Cálculo de custos diretos de produção, utilizando duas unidades como referência de custo: peso e área. Assim, teremos o custo de produção de cada quilo ou arroba – como também o custo de produção de quilo ou arroba por área utilizada para tal.

Considerações Finais sobre Custos, Área Ocupada, Performance e Avaliação de Carcaça e Valoração de Carcaça:

1. Todo levantamento de custos foi realizado em dólar (cotação de venda Ptax Banco Central no dia do desembolso). Usar dólar como índice, pode causar distorções de custos e de valores, para cima ou para baixo – dependendo se o real (R$) estava sub ou supervalorizado frente ao dólar (US$), ao longo dos 31 meses e 4 dias considerados. Ambos eventos ocorreram, mas analisando-se ao longo do período considerado, houve uma equalização de valores, que anulou qualquer distorção.

2. Para ter conhecimento das planilhas de custo de produção, área ocupada (UA/Ha) e performance que deram embasamento aos dados abaixo mencionados, o leitor deve percorrer as Ocorrências I a VIII acima, e Ocorrência XIV abaixo.

3. Também logo abaixo, apresentaremos os dados resumidos do “Trabalho Técnico” do Professor Pedro Eduardo de Felício (abate e avaliação técnica de carcaças). E ao final deste tópico, haverá um “link” para a íntegra do “Trabalho” do Professor Pedro de Felício.

Resumo do Relatório Técnico de Avaliação de Carcaça

CruzamentosIdadeQuant.PVFPCQREND%AOL(cm2)@%Cota Hilton
Tabapuã x Angus2013493,54273,0855,3371,6718,2192,31
Tabapuã x Blonde20,513503,54286,6956,9477,3519,1184,62
Nelore x Angus19,513445,46245,5855,1364,9216,3753,85
Nelore x Blonde19,513438,85249,8156,9272,7316,6546,15
Médias19,9 470,35263,7956,0871,6717,5969,23

Glossário :
a) PVF: Peso Vivo na Fazenda, ao embarque e após jejum completo de 24 hs
b) PCQ: Peso da Carcaça Quente.
c) REND %: Relação entre PCQ e PVF.
d) AOL: Área de Olho de Lombo é um bom indicador da quantidade de massa muscular.
e) Cota Hilton: Cota Hilton-PCQ mínimo 240,00 Kg com gordura de cobertura entre 2-escassa e 3-mediana.

Observações :
a) Recomendamos a leitura na íntegra do Relatório do Prof. Pedro de Felício, disponível em “link” neste documento.
b) Peso médio das carcaças 17@ e 9Kg é muito desejado pelas indústrias e supermercados, pois produz traseiros com peso superior a 63 Kg.
c) Rendimento médio de carcaças de 56,08% é considerado como ótimo, principalmente para animais criados exclusivamente a pasto,
como os do Projeto TAB-57.

4. Devido ao rendimento superior no abate, os machos F1 do Projeto TAB 57 apresentaram peso médio ponderado de 17,59 @, com idades variando entre 19 e 20 meses, e é com estes índices que apresentaremos as considerações finais do projeto.

5. Tempo médio para produzir um macho F1 de 17,59 @ (desde o início da gestação): 31 meses e 4 dias.

6. Área média para produzir um macho F1 de 17,59 @: 0,478 hectares.

7. Para produzir um macho F1 de 17,59 @, ocupando 0,478 hectares de pastagens – o CUSTO DIRETO por animal foi de: US$ 113,833 ou
R$ 330,12
com dólar cotado a R$ 2,90 (média modal de custo por animal considerando idades).

8. Para chegarmos a um CUSTO TOTAL ( = Direto + indireto ou “overhead”), acrescentaremos 20% – que é um percentual acima da média para fazenda de pecuária de corte, onde os custos indiretos são de pequena monta. Assim, o garrote F1 de 17,59@ passaria a custar R$ 396,14.
9. Se considerarmos os dados acima, concluiremos que é factível produzir-se arroba de boi a um custo total de R$ 22,51 (R$ 396,14 ÷ 17,59). Nesta mesma época (início de junho de 2003), o valor de venda à vista da arroba estava cotado a R$ 50,00.
10. Qualquer generalização é perigosa, pois embora os números acima sejam rigorosamente verdadeiros, há ressalvas e considerações que devem ser levadas em conta:

a) Não estão computados descontos de frete e de Funrural, incidentes sobre o valor da arroba.
b) Também não estão incluídos no valor da arroba, impostos como ITR e Imposto de Renda, não apenas porque se diferenciam muito quanto à propriedade rural e renda do contribuinte, como também em razão deste ser constituído como Pessoa Física ou Pessoa Jurídica.
c) Os animais em questão, embora tratados apenas a capim, água e sal mineralizado, são fruto de genética superior – e, assim, mais eficientes em ganho de peso (maior taxa de conversão de alimento em carne).
d) Além disso, são fruto de cruzamentos de touros taurinos (com DEP positivo) com matrizes zebuínas, obtendo-se o máximo em heterose.
e) Todas as 3 fazendas onde nasceram e se criaram estes animais são de boa qualidade de solo, topografia plana e de água abundante. Estes fatores foram muito importantes para amenizar os efeitos de fortes estiagens verificadas em 2001 e 2002.
f) Além disso, todas encontram-se no estado de São Paulo, que, pela proximidade dos centros de produção de insumos, bem como de consumo – contribui para baratear custos de produção.
g) O meio a que estes animais – e suas mães – foram submetidos, nas duas fazendas promotoras, como na colaboradora, desde o início – foi o de abundância, jamais de carência, mesmo na seca.
h) O sistema de manejo utilizado nas três fazendas – principalmente nas promotoras – é de primeira qualidade, propiciando aos animais a liberação de todo seu potencial.
i) Tanto em “creep feeding” (em uma fazenda promotora e na colaboradora), quanto em fertilização de pastagens (na outra fazenda promotora), foram utilizados produtos de primeira qualidade, e com dosagens e fórmulas corretas. O mesmo deve ser dito em relação a sal mineralizado (protéico ou energético), vermífugos, vacinas e medicações em geral.
j) A sinergia entre rotação de piquetes e adubação de pastagens é uma realidade, como se a soma de 1 + 1 desse 3.
k) Considere-se como vital uma boa gestão financeira, inclusive a básica: fluxo de caixa. Juros bancários acima da rentabilidade do setor oneram, e, por vezes, inviabilizam a atividade.
l) Há um outro fator de suma importância: decisão estratégica de compra de insumos. Normalmente compramos fertilizantes, herbicidas e outros insumos nos meses de junho e julho, quando ninguém os está comprando. Os descontos obtidos sempre compensam – e muito – o custo financeiro de carregar o estoque por até 12 meses.

11. A transferência de milhões de hectares de pastagens para agricultura por ano, é uma tendência inexorável, e novos conceitos e práticas de manejo, de genética e de aumento de ocupação (UA/ha) precisam ser investigadas e implementadas, para que a pecuária de corte não seja empurrada cada vez mais para regiões limítrofes, ou que, ano a ano, perca sua importância e peso no agronegócio brasileiro.

12. Há quem considere inoportuno divulgar-se que é factível produzir-se novilhos criados apenas a pasto (adubado), com lotação de 2,28 UA/ha ao longo de todo o projeto, pesando 17,59 @, a maioria classificando-se dentro da “cota Hilton” e custando para produzir apenas R$ 22,51 por arroba. Quem pensa assim não leva em consideração que:
a) A função precípua do empresário é social. Se pudermos ter lucro produzindo bem e barato, esta função estará sendo cumprida, pois estaremos alimentando a população brasileira – tão carente de proteínas, quanto de renda para adquiri-las.
b) Como a marcha da agricultura sobre áreas hoje ocupadas por pastagens é irreversível, a nossa sobrevivência estará umbilicalmente ligada a sistemas eficientes de produção, que propiciem maximização de ocupação do solo com alta performance genética, a baixos custos.
c) Finalmente, porque o mercado de carne – como qualquer outro mercado – tem sistema de valoração de produtos por custos médios, além de ser regido por oferta e demanda. Como apenas uma pequena fração dos pecuaristas de corte no Brasil, inclusive por localização geográfica, tem condições de produzir tão bem a custos tão baixos, o valor da arroba continuará a ser calculado pelos custos médios de produção. Quem conseguir faze-lo por menos, simplesmente lucrará mais.

13. Conforme mencionado acima, o Projeto TAB 57 ainda não terminou. Resta a ser concluído e divulgado o laudo de avaliação técnica de carcaças. É o que faremos no “link” abaixo, divulgando na íntegra o “Relatório de Trabalho” do Professor Pedro Eduardo de Felício:

14. Paralelo a isso, o Projeto TAB 57 pretende dar mais uma contribuição à pecuária de corte brasileira: discussão sobre valoração de carcaças, o que significa que o pecuarista deve ser remunerado não apenas pelo peso das carcaças – como é hoje – mas também pela qualidade do couro (que representa de 8 a 10% do valor do animal) e pela qualidade da carcaça. Em cana de açúcar e até em citricultura, já se remunera o produtor pela “qualidade” do produto com “ágios” e “deságios” (sólidos totais). Por quê apenas em pecuária de corte, prevalece esse sistema arcaico onde a única consideração importante é o peso, o que penaliza quem produz com alta qualidade, e não incentiva os demais a faze-lo ? Queremos deixar claro porém, que esta “valoração de carcaças” e as observações e explicações a ela pertinentes, NÃO foi realizada pelo Professor Pedro de Felício, e SIM pelas fazendas promotoras, devidamente assessoradas.

Valoração de Carcaça: desossa (ver explicações e métodos abaixo):

 CARCAÇA R$/@Total R$
Arroba @18,1350,00906,67
Área de olho de lombo (cm2)77,00
Espessura de gordura (mm)3
Peso vivo na fazenda (Kg)481
Peso carcaça quente-PCQ (Kg)27250,00906,67
Peso meia carcaça quente-MCE (Kg)136,00
Desossa Traseiro (Kg)CARCAÇAR$/KgTotal R$
Picanha (Alcatra) (Kg)3,429,7533,35
Miolo (Alcatra) (Kg)7,695,3040,76
Maminha (Alcatra) (Kg)3,055,3016,17
Cochão Mole(Kg)19,995,10101,95
Cochão Duro (Kg)12,054,8057,84
Lagarto (Kg)5,345,2027,77
Patinho (Kg)10,585,1053,96
Músculo (Kg)8,913,8033,86
Filé Mignon (Kg)4,9615,0074,40
Contrafilé torácico (cube roll) (Kg)4,345,3023,00
Contrafilé Lombar (striploin) (Kg)12,475,3066,09
Fraldinha (Flap) (Kg)1,644,607,54
Capa de Filé (Kg)2,923,7010,80
Sub Total547,48
Desossa Dianteiro(Kg)CARCAÇAR$/KgTotal R$
Paleta (Kg)31,153,90121,49
Acém (Kg)29,483,90114,97
Peito (Kg)11,513,5040,29
Sub Total276,74
Desossa Ponta de Agulha(Kg)CARCAÇAR$/KgTotal R$
Pacu (Flank steak) (Kg)1,533,905,97>
Fraldão (Kg)3,564,0014,24
Costelas sem osso (Kg)21,994,0087,96
Sub Total108,17
CARCAÇATotal Geral R$932,39
ItensProdutorItensFrigorifico
Peso Vivo Fazenda (Kg)481,00R$ do Traseiro Desossado547,48
Peso Carcaça Quente (Kg)272,00R$ do Dianteiro Desossado276,74
Rendimento carcaça %56,55R$ da Ponta de Agulha Desossado108,17
Recebido pelo Produtor (R$)906,67Recebido pelo Frigorífico (R$)932,39

Explicações e métodos adotados:

(1) Para desossa,dos 52 animais foram escolhidos 12 (3 de cada cruzamento), seguindo o seguinte método: dentro da média geral de peso de carcaça e espessura de gordura. Para exemplificar o que exporemos abaixo, foi escolhido um indivíduo médio.

(2) Desossa realizada em 06 e 07/06/2003 no Frigorífico Minerva (Barretos, SP). Dados tabulados pelos autores.

(3) Valor de equivalente físico recebido por Frigoríficos (arroba do boi transformado em carne, sem contar com couro, sebo e miúdos): R$ 46,47 (dados da Scot Consultoria em 08/07/03 – fonte BeefPoint).

(4) Considerando que o frigorífico terá vendido este animal por R$ 932,39 o equivalente físico terá sido de R$ 51,43 (R$ 932,39 divido por 18,13 @ ). Ou seja, 10,67% acima do equivalente físico vigente.

CONCLUSÃO:
Demonstrou-se que um frigorífico lucra mais com animais de qualidade de carcaça superior. Isto vem a benefício do próprio frigorífico, e do consumidor final (interno ou externo). É necessário porém que se estabeleça, em nível nacional sistema de valoração e tipificação de carcaças, para que o produtor seja incentivado a produzir melhor, como já acontece há anos em cana-de-açúcar e mais recentemente em citricultura (sólidos totais).Ocorrência XIV:
Divulgação de resultados finais de performance e custo: a data de divulgação vai depender do cronograma estabelecido pelo Dr. Luiz Antonio Josahkian (ABCZ/FAZU), responsável pela coordenação do “Relatório Final do Projeto TAB 57”. Qualquer informação relevante a este respeito,será oportuna e amplamente divulgada neste site.

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